Toda ansiedade é sempre ruim?

Você já sentiu aquele aperto no peito que parece que não vai embora, mãos suando e a sensação de que tudo parece distante e/ou irreal? Quando isso acontece, devo me preocupar? Procurar ajuda médica ou psicológica?

A finalidade desse post é entender quando a ansiedade é normal/adaptativa ou quando ela é disfuncional/patológica, e oferecer dicas para lidar com as duas situações.

2. Ansiedade

A ansiedade é uma emoção natural e inerente ao ser humano, deriva da emoção medo e tem a finalidade de nos preparar fisiologicamente para enfrentar situações desafiadoras ou perigosas. Acontece em momentos específicos que exigem algum desempenho nosso, aumentando o estado de alerta, atenção e motivação.

2.1. Ansiedade Comum

A ansiedade comum faz parte do funcionamento humano e tem gatilho identificável. Exemplo: ficar nervoso na entrevista de emprego ou numa situação de incerteza. Ela é controlável, sua intensidade e seu tempo são proporcionais à situação, causa desconforto, mas não impede a funcionalidade da pessoa.

2.2. Ansiedade Ruim (patológica)

Quando a preocupação é excessiva, persistente e desproporcional em relação a qualquer ameaça real, causando prejuízo para a pessoa, estamos diante de uma ansiedade patológica (como Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno de Pânico, Transtorno de Ansiedade Social e Fobias Específicas).

Exemplo: Dias antes da entrevista de emprego, não durmo direito, penso que vou fracassar, rumino entrevistas anteriores que acredito não ter sido bem-sucedidas e, em casos mais graves, deixo de ir à entrevista agendada (esquiva fóbica).

Comparativo:

3. E por que isso ocorre?

A ansiedade é uma reação herdada de nossos ancestrais que precisavam se preparar para lutar ou fugir. Nosso corpo ainda ativa essa resposta hoje em dia, com ajuda dos neurotransmissores (serotonina, dopamina, noradrenalina) e da amígdala cerebral, que processa ameaças e libera cortisol.

Pessoas mais ansiosas têm essas áreas mais sensíveis. Além disso, fatores como genética, experiências traumáticas, pressões sociais e padrões de pensamento negativos influenciam no desenvolvimento da ansiedade.

4. Como percebo a Ansiedade Ruim?

4.1. Sintomas Físicos

4.2. Sintomas Emocionais

4.3. Sintomas Comportamentais

A esquiva é o maior impacto comportamental: evitar o que gera ansiedade pode aliviar momentaneamente, mas prejudica a vida e reforça o medo.

6. Dicas para regular a ansiedade!

Lembre-se: A ansiedade é apenas uma parte da sua experiência, não define quem você é. Buscar apoio é um sinal de força.

Agende uma conversa e descubra como posso te ajudar a construir estratégias eficazes para conviver de maneira saudável com a ansiedade.

Bibliografia:


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